Além de ser um importante elemento da cultura carioca, durante a Semana pela Democratização da Comunicação no Rio de Janeiro o Funk foi valorizado como um veículo de comunicação central nas favelas.
Mc Leonardo, da Associação dos Profissionais e Amigos do Funk (Apafunk), explica que muitos que não têm o direito à comunicação também não tiveram acesso à educação. Assim, o Funk se torna uma maneira democrática de expressão das comunidades.
Em um ato de rua realizado no 18 de outubro, Dia Mundial pela Democratização da Comunicação, Mc Leonardo relembrou a luta dos funkeiros dentro da Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj). Em 2008, eles conseguiram reafirmar o Funk como um movimento cultural e musical de caráter popular por meio da aprovação de uma lei estadual.
No entanto, apesar deste avanço, os funkeiros ressaltaram que o estilo musical segue sendo criminalizado pelos meios de comunicação comerciais. Mc Mano Teko, também da Apafunk, revela a dificuldade dos profissionais do Funk em emplacarem trabalhos de crítica social.
Ele denuncia que as grandes gravadoras apenas abrem espaço para funkeiros que fazem músicas sexualizadas ou de apologia ao crime. Os que não querem seguir este rumo, destaca Mano Teko, não recebem visibilidade na mídia comercial.
Neste contexto, Arthur William, representante no Brasil da Associação Mundial de Rádios Comunitárias (Amarc), destacou que que as rádios e televisões públicas e comunitárias são essenciais para a conquista do direito à comunicação no país.
Além desta atividade, realizada pela Frente Ampla pela Liberdade de Expressão no Rio de Janeiro (Fale-Rio), organizações e movimentos sociais realizaram atividades em diversas partes do país durante a Semana pela Democratização da Comunicação. (pulsar)
Mc Leonardo, da Associação dos Profissionais e Amigos do Funk (Apafunk), explica que muitos que não têm o direito à comunicação também não tiveram acesso à educação. Assim, o Funk se torna uma maneira democrática de expressão das comunidades.
Em um ato de rua realizado no 18 de outubro, Dia Mundial pela Democratização da Comunicação, Mc Leonardo relembrou a luta dos funkeiros dentro da Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj). Em 2008, eles conseguiram reafirmar o Funk como um movimento cultural e musical de caráter popular por meio da aprovação de uma lei estadual.
No entanto, apesar deste avanço, os funkeiros ressaltaram que o estilo musical segue sendo criminalizado pelos meios de comunicação comerciais. Mc Mano Teko, também da Apafunk, revela a dificuldade dos profissionais do Funk em emplacarem trabalhos de crítica social.
Ele denuncia que as grandes gravadoras apenas abrem espaço para funkeiros que fazem músicas sexualizadas ou de apologia ao crime. Os que não querem seguir este rumo, destaca Mano Teko, não recebem visibilidade na mídia comercial.
Neste contexto, Arthur William, representante no Brasil da Associação Mundial de Rádios Comunitárias (Amarc), destacou que que as rádios e televisões públicas e comunitárias são essenciais para a conquista do direito à comunicação no país.
Além desta atividade, realizada pela Frente Ampla pela Liberdade de Expressão no Rio de Janeiro (Fale-Rio), organizações e movimentos sociais realizaram atividades em diversas partes do país durante a Semana pela Democratização da Comunicação. (pulsar)
Ouça a entrevista:
Mc Teko, da Apafunk, denuncia a pressão das grandes gravadoras ao mercantilizarem o Funk. www.brasil.agenciapulsar.org/audios_pls/8225_2.mp3
Arthur William, da Amarc Brasil, destaca a importância das mídias públicas e comunitárias para a cultura no país.
Mc Leonardo, da Apafunk, ressalta que o Funk um veículo para os moradores das favelas se expressarem. www.brasil.agenciapulsar.org/audios_pls/8225_4.mp3
Créditos: Agencia Pulsar
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