Desde o início do projeto das UPPs, a relação entre os bailes funks e a Secretaria estadual de Segurança nunca foi amistosa. Temendo que os eventos fossem usados pelo tráfico para vender drogas, o governo do estado passou a exigir também dos bailes funks em favelas o que cobra dos demais eventos públicos.
Regras que, segundo a Associação dos Profissionais e Amigos do Funk (Apafunk), inviabilizariam esse tipo de festa nas favelas. A solução encontrada foi simples: sentar e conversar. O martelo foi batido na semana passada, numa reunião entre a polícia e moradores, mas a negociação já durava meses e chegou a envolver o Ministério Público e a Secretaria estadual de Cultura.
— Fizemos uma espécie de plebiscito na quadra da escola de samba Vila Rica, em que todos puderam opinar. Só um morador, evangélico, se opôs — explicou o capitão Renato Senna, comandante da UPP.
Curiosamente, o segredo para o acordo no Tabajaras está justamente no princípio básico das UPPs: a aproximação comunitária. Cada um dos pontos polêmicos que os bailes envolvem foram debatidos entre as partes interesadas. A polícia cedeu em alguns pontos, como na exigência de um circuito interno de câmeras, na quadra da Villa Rica.
— A maneira de trabalhar o funk até hoje foi clandestina. O Estado nunca incentivou nada relacionado ao funk, em nenhuma esfera de governo. Só agora, eles entenderam a importância do jovem ter como se divertir dentro da favela dele — explica o MC Leonardo, presidente da Apafunk, que cantará no próximo sábado ao lado do irmão, o MC Júnior.
Regras que, segundo a Associação dos Profissionais e Amigos do Funk (Apafunk), inviabilizariam esse tipo de festa nas favelas. A solução encontrada foi simples: sentar e conversar. O martelo foi batido na semana passada, numa reunião entre a polícia e moradores, mas a negociação já durava meses e chegou a envolver o Ministério Público e a Secretaria estadual de Cultura.
— Fizemos uma espécie de plebiscito na quadra da escola de samba Vila Rica, em que todos puderam opinar. Só um morador, evangélico, se opôs — explicou o capitão Renato Senna, comandante da UPP.
Curiosamente, o segredo para o acordo no Tabajaras está justamente no princípio básico das UPPs: a aproximação comunitária. Cada um dos pontos polêmicos que os bailes envolvem foram debatidos entre as partes interesadas. A polícia cedeu em alguns pontos, como na exigência de um circuito interno de câmeras, na quadra da Villa Rica.
— A maneira de trabalhar o funk até hoje foi clandestina. O Estado nunca incentivou nada relacionado ao funk, em nenhuma esfera de governo. Só agora, eles entenderam a importância do jovem ter como se divertir dentro da favela dele — explica o MC Leonardo, presidente da Apafunk, que cantará no próximo sábado ao lado do irmão, o MC Júnior.
Créditos: Jornal Extra
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