Rio - Sem tiros, presença de traficantes ostentando armas nem consumo de drogas, a comunidade Ladeira dos Tabajaras, em Copacabana, promoveu no sábado à noite o primeiro baile funk realizado numa área ocupada por uma Unidade de Polícia Pacificadora (UPP), devidamente autorizado pela Polícia Militar. Em clima de paz, quase 500 pessoas lotaram a quadra da Escola de Samba Villa Rica, onde aconteceu o evento. O panorama era de diversidade: grupos de gringos se misturaram a funkeiros da localidade e moradores da Zona Sul.
MC Leonardo iniciou, ao lado do parceiro MC Júnior, as apresentações e emendou com letras que cobram mais tolerância entre polícia e favela | Foto: Eduardo Naddar / Agência O Dia
O baile organizado pelo presidente da Associação dos Profissionais e Amigos do Funk (Apafunk), MC Leonardo, foi resultado de reuniões entre comunidade e polícia. O evento contou com a presença do deputado estadual Marcelo Freixo (PSOL), autor da lei que reconhece o funk como movimento cultural, e dos secretários estaduais de Cultura e Assistência Social e Direitos Humanos, Adriana Rattes e Ricardo Henriques, respectivamente.
Na noite, o policiamento foi reforçado pelo capitão Renato Senna, comandante da UPP. Foram disponibilizados 45 PMs para patrulhar os acessos. “Com a tranquilidade do evento, essa festa tem tudo para ser semanal e atender ao desejo dos moradores. A iniciativa é da Apafunk e o papel da polícia é não intervir”, declarou o oficial.
A data foi escolhida, depois de uma reunião, entre membros da comunidade, diretoria da Apafunk e os policiais da UPP, há menos de 10 dias. Segundo o capitão Senna, cerca de 60 pessoas compareceram à reunião e 90% foram a favor do baile funk, que é questionado pela segurança e barulho que incomoda outros moradores.
Na noite, o policiamento foi reforçado pelo capitão Renato Senna, comandante da UPP. Foram disponibilizados 45 PMs para patrulhar os acessos. “Com a tranquilidade do evento, essa festa tem tudo para ser semanal e atender ao desejo dos moradores. A iniciativa é da Apafunk e o papel da polícia é não intervir”, declarou o oficial.
A data foi escolhida, depois de uma reunião, entre membros da comunidade, diretoria da Apafunk e os policiais da UPP, há menos de 10 dias. Segundo o capitão Senna, cerca de 60 pessoas compareceram à reunião e 90% foram a favor do baile funk, que é questionado pela segurança e barulho que incomoda outros moradores.
Sem nenhum ‘proibidão’ no repertório, o MC Leonardo iniciou, ao lado do parceiro MC Júnior, as apresentações e emendou com letras que cobram mais tolerância entre polícia e favela. “Vamos comemorar o reconhecimento do funk como cultura e isso não pode ser desconsiderado”, disse. Além de agradar grande parte da comunidade, a festa ajuda na arrecadação de verbas para o Carnaval 2011, da Escola de Samba Villa Rica. Os ingressos foram vendidos por R$ 5 e R$10.
Reportagem de Adriana Cruz e Priscila Costa
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Créditos: O Dia
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