Audiência pública na Assembleia exalta o gênero e discute o fim de restrições contra bailes e políticas para o setor
Rio - O pancadão invadiu a Assembleia Legislativa (Alerj) ontem de manhã, em audiência pública para discutir políticas públicas para o funk, debater o fim das restrições para bailes e provar que o gênero não quer mais ser visto como caso de polícia. Participaram da plenária autoridades, estudiosos e nomes consagrados do batidão. “Luto pelo funk há 37 anos e comecei sozinho. O debate mostra que estão olhando pelo povo”, frisou Rômulo Costa, fundador da Furacão 2000, que agita as tardes da FM O DIA.
“Muitas pessoas ganham trabalho com a indústria do funk”, defendeu MC Serginho. O coro ‘O funk não é motivo, é uma necessidade. É pra calar os gemidos que existem na cidade’, puxado pelo presidente da Comissão de Defesa dos Direitos Humanos, deputado Marcelo Freixo (PSOL), animou a Alerj. “O funk é a manifestação cultural que levanta o debate sobre o crime”, falou.
As secretárias estaduais de Cultura, Adriana Rattes, e a de Educação, Tereza Porto, participaram do debate. Tereza defendeu o funk do bem, sem incentivo à sexualidade e à violência. “O funk é a linguagem cultural de nossos alunos e precisamos entendê-la. Vamos continuar com as ações com o estilo musical”, garantiu.
Jovens para concordar com ela não faltaram. Alunos do Colégio Pedro II se mobilizaram para assistir à audiência. “Na minha escola o ritmo é proibido. Mas são formas de expressão do amor e não podemos discriminar”, desabafou Júlia Bustamante, 16 anos, aluna do 3º ano da unidade Centro.
Freixo leva a votação no plenário, dia 1º, dois projetos de lei em defesa do funk. Um o torna manifestação cultural; outro anula a Lei 5.265, do ex-deputado Álvaro Lins, que impôs várias restrições para a realização de bailes funk e raves (festas de música eletrônica). Hoje, a polícia tem liberdade para proibir festas, estejam com autorização ou não, se considerar que não há segurança na área. Se o projeto de Marcelo Freixo for aprovado, organizadores só precisam cumprir exigências para eventos comuns, como obter permissão da prefeitura e dos bombeiros.
Créditos: Jornal O Dia - on Line
Rio - O pancadão invadiu a Assembleia Legislativa (Alerj) ontem de manhã, em audiência pública para discutir políticas públicas para o funk, debater o fim das restrições para bailes e provar que o gênero não quer mais ser visto como caso de polícia. Participaram da plenária autoridades, estudiosos e nomes consagrados do batidão. “Luto pelo funk há 37 anos e comecei sozinho. O debate mostra que estão olhando pelo povo”, frisou Rômulo Costa, fundador da Furacão 2000, que agita as tardes da FM O DIA.
“Muitas pessoas ganham trabalho com a indústria do funk”, defendeu MC Serginho. O coro ‘O funk não é motivo, é uma necessidade. É pra calar os gemidos que existem na cidade’, puxado pelo presidente da Comissão de Defesa dos Direitos Humanos, deputado Marcelo Freixo (PSOL), animou a Alerj. “O funk é a manifestação cultural que levanta o debate sobre o crime”, falou.
As secretárias estaduais de Cultura, Adriana Rattes, e a de Educação, Tereza Porto, participaram do debate. Tereza defendeu o funk do bem, sem incentivo à sexualidade e à violência. “O funk é a linguagem cultural de nossos alunos e precisamos entendê-la. Vamos continuar com as ações com o estilo musical”, garantiu.
Jovens para concordar com ela não faltaram. Alunos do Colégio Pedro II se mobilizaram para assistir à audiência. “Na minha escola o ritmo é proibido. Mas são formas de expressão do amor e não podemos discriminar”, desabafou Júlia Bustamante, 16 anos, aluna do 3º ano da unidade Centro.
Freixo leva a votação no plenário, dia 1º, dois projetos de lei em defesa do funk. Um o torna manifestação cultural; outro anula a Lei 5.265, do ex-deputado Álvaro Lins, que impôs várias restrições para a realização de bailes funk e raves (festas de música eletrônica). Hoje, a polícia tem liberdade para proibir festas, estejam com autorização ou não, se considerar que não há segurança na área. Se o projeto de Marcelo Freixo for aprovado, organizadores só precisam cumprir exigências para eventos comuns, como obter permissão da prefeitura e dos bombeiros.
Créditos: Jornal O Dia - on Line
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